segunda-feira, 13 de julho de 2009

Lições pós-rodada

Postado originalmente 12/07

Por Jeferson Ferreira

E em Porto Alegre, jogando pelas laterais, o Grêmio só precisou de um tempo para acabar com o Corinthians. A lição que resta, assim, é a de que, se o Timão possui o time titular mais azeitado do país, se houver a troca de uma única peça que seja, a vaca vai para o brejo. Talvez apenas no meio de campo exista um jogador a altura dos titulares, o Jucilei; nem mesmo Jorge Henrique possui quem o faça sombra. Preocupante, pois quem ganha Brasileirão não é um time titular, mas um elenco.

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No Morumbi, vimos quase o oposto: um time que possui elenco, mas no qual não tem sido possível encontrar peças de encaixe boas o suficiente para formar um time. O São Paulo ressente-se, para começar, da má fase de alguns de seus jogadores, como Hernanes, e da aparente falta de capacidade técnica de outros, como Jean. Em segundo lugar, se a dupla Whashington e Borges é inadmissível, por ser lenta e ocupar espaços semelhantes, e Dagoberto é improdutivo, isolar Borges no ataque, como ontem, será uma boa saída se, e apenas se, Arouca, Hugo e J. Wagner, no meio de campo, decidirem em qual momento quem ataca e quem defende.

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Em post anterior, havia classificado a crise do Santos de "estranha", por não explodir, mas ainda assim manter o clima de tensão e desgaste. Espero que o torcedor do Peixe não me recrimine por minha boca santa, mas é difícil de aceitar o fato de que tomar quatro gols em meia hora seria fruto apenas de "falta de atenção". Há algo de podre na Vila Belmiro, e que parece se agravar a cada dia, devido ao recente "fator Luxemburgo"...

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E o time paulista melhor colocado é justamente o que não "possui" técnico. Lembremos, pois, os palestrinos: Avaí e Náutico são adversários que se prezem?

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