sábado, 5 de setembro de 2009

O “fenômeno” Hugo

Aqui segue um post do blog do Birner, bem interessante.

De Vitor Birner


Meia? Atacante? Qual é a posição ideal de Hugo?
Não tem o passe e a visão de jogo necessárias para ser o meia clássico.
Nem a velocidade e o drible capaz de deixá-lo perto dos atacantes ou até ser o que atua aberto.
E muitas vezes falta garra. Chega a ser apático.
O melhor de Hugo é a presença de área. Todavia também não pode ser o centroavante.
Então, dependendo de como o time jogar, ele vira o terceiro ou segundo atacante.
É muito esforço coletivo para permitir que o canhoto Hugo mostre suas virtudes.
Hoje, em entrevista coletiva, ele que está cotado para substituir Jorge Wagner diante do Cruzeiro, disse que não irá renovar o contrato (vence no fim do ano), pois pretende ir para a Europa. Desejo justo, digno e inteligente para o atleta que fará, em outubro, 29 anos.
Teria ido nessa janela caso aparecessem com proposta de cerca de 1 milhão de euros. Os 500 mil oferecidos pelo Sporting não agradaram a cartolagem são-paulina.
Será que a direção do clube não errou quando recusou a proposta? O valor é ridículo, contudo se Hugo tivesse ido Ricardo Gomes não poderia escalá-lo. Me pergunto sempre se isso não seria o melhor para o time. E sou incapaz de compreender porque os treinadores sempre ressucitam Hugo.
É um fenômeno!!! Deve ser o tal do Jason. Algo sempre acontece para ele voltar.
E nem a importante participação no São Paulo campeão nacional de 2008, o melhor dele no clube, provou que merece a titularidade.
Hugo nunca me convenceu.

O dia do amor, e da ambição

Hoje, às 18:30h, no Palestra Itália, o torcedor do Palmeiras verá em campo a prova viva de que tem um motivo a mais para sorrir: ocorrerá a reestreia de Vagner Love com a camisa alviverde.
Para os que pensam tratar-se de uma simples estreia, é preciso apontar que, para o torcedor periquito, as últimas ações de sua diretoria, e dentre elas a contratação do atacante, significam mais do que apenas vontade de vencer o Brasileiro, indicam a volta de algo que há tempos não se via para os lados verdes: ambição. A diretoria do Palmeiras está com ambição, novamente. A vibração positiva desse sentimento é tão grande que praticamente apaga qualquer negatividade; mesmo que oriunda, por exemplo, da contusão do importante Pierre.
Em se tratando mais detidamente do jogo, o Palmeiras enfrentará uma das equipes mais certinhas do campeonato. No Barueri, temos o protótipo do time clássico: um bom meia (Thiago Humberto), um meia-atacante insinuante (Flavinho), e um centroavante fazedor de gol (Val Baiano). Tudo isso resguardado por uma zaga que, se não é perfeita, sabe se posicionar.
Apesar de prever suor, nada abalará a ambição verde.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Seco, no canto

Essa semana, a tal da janela de transferências, enfim, fechou. Entre mortos e feridos, como diz minha mãe, todos se salvaram. Restam dois exemplos, para reflexão: o do Corinthians, que vendeu peças-chave, importantes, e o de Palmeiras e São Paulo, que procuraram mantê-las. Neste espaço, já publiquei minha opinião quanto à estratégia do Corinthians – considerando-a, no mínimo, precipitada. Por isso, digo: Palmeiras e São Paulo fizeram bem, mas é estranho que ninguém se pergunte: "De onde vem o dinheiro?". O São Paulo recusou proposta de 16 milhões de euros, o Palmeiras aumenta salários e contrata jogadores... Ou o Coringa é mesmo muito pobre, ou essa galera tá blefando...

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O Corinthians, com time reserva e cheio de remendos, nunca deixou de estar perto do G4. Os reforços tendem a estrear, e, se tudo der certo, o time melhora. Neste sentido, considero estranhas e desrespeitosas as declarações de Edmílson e André Dias (respectivamente, de Palmeiras e São Paulo), que, em entrevistas, tiraram o Corinthians do páreo.

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O jogador Eduardo Silva, do Arsenal, brasileiro naturalizado croata, vem sendo execrado pela mídia europeia, em virtude de um pênalty que ele teria cavado, num jogo contra o Celtic. Parece que o dito lance inflamou os ânimos de todas as pessoas limpinhas e bem comportadas, que cagam ética pelos ouvidos. No dia do jogo, quando o lance foi reprisado, no telão, a torcida do Arsenal, estarrecida, gritou "Ohhhh!". Engraçado, pois a mesma Inglaterra apoiou os ataques ao Iraque; na mesma Inglaterra um brasileiro foi assassinado no metrô, com tiros pelas costas, e nada aconteceu aos assassinos; a mesma Inglaterra, com uma sanha insana, investiga e publica detalhes da vida íntima de sua família real; a mesma Inglaterra enviou toneladas de lixo ao Brasil, para aqui serem despejadas, a mesma Inglaterra, enfim, jamais corou por ter exercido um papel histórico imperialista, emperrando o desenvolvimento de inúmeros países.
Tem gente que só usa a ética onde quer.

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Eu sou a única pessoa do Brasil que acha que as "brincadeirinhas" do Globo Esporte em relação aos argentinos são escrotas e preconceituosas?

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Antes que alguém venha me dizer que enganar o adversário é feio (e bobo), digo: há algo que se chama, no futebol e em outros jogos, jogo mental. Jogo mental é saber jogar o jogo para além da frieza das regras; é saber ler o que elas não implicam. Até no xadrez, esporte limpinho, existe isso; um dos maiores campeões de todos os tempos, Gary Kasparov, é, também, um dos maiores no jogo mental. Quem o enfrentou diz que, por exemplo, ele não perde a oportunidade de fazer comentários e falar coisas que possam desconcentrar o adversário. No futebol, o jogo mental é rir para, e do, adversário; é reclamar para, e do, juiz; é pegar aquele jogador que está fraquejando, e saber quebrá-lo de vez; é saber, sim, "interpretar" um pênalty. Todos estes detalhes evitam que o jogo torne-se burocrático, aumentando a possibilidade de ocorrências num nível épico. Quem não gosta disso, vá jogar xadrez... Mas não contra o Kasparov.

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Argentina X Brasil tem tudo para ser um jogão. Rivalidade, necessidade, técnicos e times em situações opostas são apenas o creme de um show que já conhecemos: as duas maiores escolas de futebol em campo.

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Mais uma vez, antes que alguém venha me apontar o dedo: bater, cuspir, rasgar e demais ações correlatas não entram no quesito "jogo mental". Tais ações são violência pura e simples, e casos para tribunal, portanto.

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"Xadrez é tortura mental." Gary Kasparov

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Corinthians bate na porta do G4

Corinthians e Santos fizeram ontem à noite o clássico auspiciado pela Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan). Até meados do segundo tempo no Pacaembu, o Santos comemorava a subida vertical na tabela após a chegada de Luxerlei Vanderburgo – a vitória colocaria o peixe na quinta posição. Mas o Corinthians de Mano Menezes vem mostrando ser matreiro e já assusta os quenianos que correm na ponta desta grande São Silvestre que é o Brasileirão.

O jogo em si foi parelho e, em boa parte, aborrecido. Pelo menos no primeiro tempo, de futebol truncado e com defesas atuantes sobre ataques raquíticos. O Corinthians, sempre em boas jogadas pelos lados do campo, não conseguia alcançar o barbante santista devido à, digamos, falta de efetividade de Souza. Foram dois ou três lances em que o quarenta e três corintiano esteve a meio metro do gol, com a bola à sua feição, e não conseguiu fazer o golo.

No segundo tempo a coisa foi mais movimentada, com o Santos mais arisco assim que Neymar entrou no lugar de Madson. O Santos abriu o placar em falta cobrada pelo diretor de Star Wars, desviada por Fabão e empurrada para as redes com a barriga de Chicão. O gol avivou o time corintiano, que com boas atuações de Elias, Jorge Henrique e do próprio Chicão – mas sobretudo com a saída de Souza – conseguiu o empate após cabeceada de Paulo André, que bateu na trave e sobrou para entrante BILL cutucar. Antes disso o goleiro santista Felipe já havia feito um punhado de defesas importantes.
O gol de empate aumentou a pressão corintiana. Eram 43 minutos do segundo tempo quando o time encaixou uma jogada ensaiada que culminou com o gol de Chicão decretando a virada dos manos de Mano Menezes. A olho nu, Chicão parecia impedido, mas segundo especialistas consultados pelo Impedimento ele estava em posição legal.

Mano Menezes foi expulso por reclamar de uma falta de Emerson em Jorge Henrique.

Resumo da ópera: o Corinthians já é quinto e começa a mostrar as garras neste enroscado Pré-Salão 2009 – ainda que os adversários tenham um jogo a menos, já que o clássico foi uma antecipação da rodada do final de semana. Ainda há muitas carências no time depois do desmanche da Copa do Brasil, mas reforços estão chegando e Mano Menezes é realmente um treinador desgraçado.

Agora, é preciso saber se o G4 seguirá com Palmeiras, Inter, Goiás e São Paulo – não necessariamente nesta ordem – ou se algum destes times cairá na tabela. Outras questões importantes neste início de segundo turno é se o Avaí seguirá na ascensão, se o Atlético-MG está fatalmente acometido da síndrome de Sexy Hot e se não surgirão outras equipes habitlitadas ao título ou ao G4 – entre elas, o Corinthians de Zina.

Um abraço,
Daniel Cassol

Nota do blogueiro: o delicioso texto é do site http://impedimento.wordpress.com/

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Escândalo da Renault

Tentei me conter sobre o assunto já que tantos falam, e falam, e falam do assunto. Na verdade, exaltam o Reginaldo Leme - com méritos - sobre o furo, mas pouco falam das reações de Nelsinho Piquet ou seu pai.

Falando nisso, vejo um Nelsinho e Nelsão bem sossegados. Revendo o acidente em Cingapura, não acredito que o brasileiro tenha feito tal manobra, porém a equipe poderia fazer isso internamente, baixando a pressão dos pneus, por exemplo, ou até mudar uma asa, ocasionando o acidente.

As declarações de Piquet à época mostra a insatisfação com o feito, não tendo condição de denunciar ficou a mercê de um dirigente malandro. Acho que seu único erro foi ter se calado, poderia ter evitado muito estresse saindo em 2008 da Renault.

Vou adorar quando o Dick Vigarista Briatore sair da F-1, entretanto, gostaria que a Renault continuasse na categoria. Afinal quem manda que é o culpado, não é?

Futurologia

Este é o termo que melhor define o antecipado clássico de hoje à noite, no Pacaembu, entre Corinthians e Santos, pois ambos os times não estão ainda totalmente definidos, ainda não são o que a torcida quer, e ambos perseguem objetivos cada vez mais distantes no campeonato, o título, no caso do Corinthians, e a Libertadores, no caso do Santos. Vê-los jogar é, sim, um exercício de futurologia.
É claro que a imprensa, para vender jornal e alavancar audiência, vai destacar o fato de que quem vencer ficará bem próximo do G4, mas a verdade, caro leitor, é que tanto Corinthians quanto Santos dependem de combinações de fatores para arrancar na competição. Tais fatores seriam entrosamento, máximo rendimento de seus destaques, e... queda de rendimento dos adversários. Haverá tempo para tudo isso? Já estamos em setembro, e o tempo corre sem pedir desculpas.
De qualquer forma, há ingredientes para um bom jogo, ou, pelo menos, para gols: as duas defesas andam batendo cabeça. Pelo fator casa, o Coringa possui ligeira vantagem.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Um domingo sem surpresas...

Infelizmente, foi assim que nosss domingão futebolístico foi.
No Morumbi, no clássico esperado por toda a semana, Palmeiras e São Paulo fizeram um jogo burocrático, quase sem emoção. O Palmeiras, com medo de ceder pontos ao rival, segurou seus meias, e recuou, um pouco, seus atacantes. O São Paulo, com medo de perder e ficar ainda mais distante do alviverde paulista, preferiu segurar seus alas, e seu principal homem de meio, Hernanes.
O jogo se arrastou assim até boa parte do segundo tempo quando os técnicos mexeram em seus times para... recuá-los; tiraram atacantes, para colocar homens de meio campo: Dagoberto por Hugo, no São Paulo, e Ortigoza por Souza, no Parmera.
A mediocridade imperou até o fim do jogo, e ambos os técnicos saíram de campo felizes com a covardia.
Na Vila, novamente, nada de surpresas. O Santos não apresentou um futebol vistoso, o Flu continua dando sinais de queda, e, novamente, vimos o quão bem joga o menino Ganso. Quanto talento! Elegância no porte, fineza no passe, joga com a cabeça para cima, e excelente no cabeceio.

domingo, 30 de agosto de 2009

Clássico eletrizante

A expectativa é grande para o clássico São Paulo x Palmeiras, a mídia apimenta o confronto, os torcedores acirram a rivalidade e as partes completamentam dizendo a frase "Precisamos ganhar!", não poderia ser melhor o momento entre o embate do líder e terceiro colocado da tabela.

O Palmeiras tem a liderança e pode se dar o luxo de perder, já o São Paulo precisa vencer para se manter vivo no campeonato e, entrar definitivamento na briga pelo título. Pelo futebol apresentado pelo Palmeiras, de Muricy, apostaria no São Paulo que vem jogando bonito e convencendo, além de ter um elenco mais qualificado. No entanto, a responsabilidade de vencer é do tricolor e isso pode complicar.

Na Vila Belmiro, o Peixe encara o desesperado Fluminense. Por jogar em casa, acredito que o Santos afunde mais o Fluminense. O tricolor carioca vê cada vez mais perto a 2ª divisão. Bye...bye Fluminense.

Ferrari, o retorno

Enfim, a escuderia italiano conseguiu sua primeira vitória na temporada 2009.

Kimi Raikkonen acompanhado de perto por Giancarlo Fisichella - Force India - vence o Grande Prêmio da Bélgica. Empurrado pelo Kers, o finlandês não teve dificuldades em tomar a dianteira, no entanto, não disparou e sempre ficou na alça de mira da Force India. Completando o pódio, Sebastian Vettel chegou em terceiro.

Uma corrida atipica, aonde Fernando Alonso não completou a prova, Lewis Hamilton e Jenson Button se envolveram em acidente logo na primeira volta e, que, a Force India andou na frente com Giancarlo Fisichella.

Rubens Barrichello chegou em sétimo depois de problemas na largada. Ainda, nas últimas voltas teve problemas com o motor do carro, porém conseguiu terminar a GP.

Button está assustado, errando demais e deixando de marcar pontos. Por outro lado, Rubinho está de bem com a vida e reduzindo a diferença para o lider. Grandes emoções para o GP de Monza, próxima etapa da F-1.