sábado, 22 de agosto de 2009

Cheiro de vitória brasileira na F-1

No treino oficial do GP da Europa, o campeão voltou! Lewis Hamilton fez a primeira posição sobrando, seu companheiro Heikki Kovalainem foi o segundo. No entanto, Rubens Barrichello andou bem sempre e terminou em terceiro, com uma ressalva, só fez uma volta rápida no Q3, ficando a 65 milésimos de Hamilton. Rubinho está bem, o carro está bem. Acredito na vitória do brasileiro, que, álias, é o único representante do país na categoria. Nelsinho Piquet foi demitido e felipe Massa se recupera de acidente.

Complementando o grid, Sebastian Vettel anotou o quarto tempo, seguido de Jenson Button e Kimi Haikkonen, o fanfarrão.

Circuito de rua, brigas acirradas, o Grande Prêmio da Europa promete. Acelera Rubinho...

Sábado decisivo

Hoje, às 18:30, o torcedor brasileiro será presenteado com uma das grandes vantagens de um campeonato por pontos corridos: a chamada micro-decisão, momento em que dois times que lutam por um dado objetivo comum se encontram, ambos precisando da vitória. Os agraciados da ocasião são Palmeiras e Internacional.
O alviverde paulista, depois de algumas temporadas adormecido, começou, neste campeonato, a sonhar alto: aproveitou-se do bom momento de seus meias – Cleiton Xavier e, principalmente, Diego Souza – contratou um técnico de ponta, e, com isso, esperava passear no Brasileirão. Ledo engano; o time anda patinando, não vence há cinco rodadas, e já vê o São Paulo em seu retrovisor. Prova, a meu ver, de que concentrar jogadas em um único homem, Diego Souza, é estratégia manjada, que funciona por um tempo, mas logo é neutralizada. O Palmeiras precisa vencer, e, mais que isso, criar alternativas sólidas de ataque.
Do lado colorado do embate, é preciso manter acesa a chama da esperança, esperança de título, que o torcedor do Inter viu enfraquecer no meio de semana, quando um surpreendente Corinthians barbarizou a confiança gaúcha. O Internacional precisa mostrar que tem time, e fôlego; precisa mostrar que não é fogo de palha, como ocorreu ano passado.
Jogão hoje no Parque Antártica.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Para aquecer uma noite fria

Assim foi a noite de quarta-feira no Brasileirão, pelo menos para os paulistas.
No Morumbi, o São Paulo continua passeando com seu trator em cima de seus adversários. A vítima ontem foi o Fluminense, e, quem apostava na resistência carioca, se deu mal: o tricolor paulista começou o primeiro tempo fazendo blitz no ataque, fez seu gol, e, depois, cozinhou o galo. Jogadores bons, mantendo o time... A história vai se repetir?
Na Vila, o Santos quebrou sua escrita, não vencer dentro de casa, aproveitando-se da escrita gremista, não vencer fora de casa. No geral, o jogo foi morno, com destaque para os mil e um erros da defesa gremista, o que ajuda a explicar a vitória do Peixe. Veremos o que ocorrerá com a entrada de Emerson no meio de campo.
Porém, o destaque da rodada, sem dúvida, vai para o Timão, que foi para o Sul enfrentar o Internacional com um time desfalcado e desacreditado, mas que, com muita raça e, sobretudo, aplicação tática conseguiu a vitória. Ainda que os dois gols alvinegros tenham sido irregulares, os colorados não podem reclamar: o time do Corinthians foi o que mais chutou a gol, o que mais driblou, e o que mais vezes tentou criar jogadas; o Inter tinha domínio de meio de campo, mas apenas lançava a bola na área para o Alecsandro cabecear. Muito pouco para um time que jogava em casa...
Por fim, a prova final de que o tetra-bambi está por vir: em Curitiba, contra o Coritiba, o Parmera perdeu de 1 x 0, num pênalty pra lá de duvidoso de Marcão. Atormentado por suspensões e contusões, o Palmeiras demonstra toda sua fragilidade quando não tem no meio de campo um Diego Souza, e, no ataque, um atacante trombador, à la Obina; sem contar que variação tática nunca foi o forte de Muricy.
Cheiro de tetra no ar...

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Os quatro gigantes

O pré-jogo de hoje fala dos quatro paulistas que jogam na mesma noite, não me lembro de um post assim.

Na Vila, o Santos enfrenta o encardido Grêmio, que, geralmente, não ganha fora de casa mais costuma a dar um trabalho danado. O peixe, por sua vez, tem um time... hã... fraco, porém, consegue se manter na zona intermediária na tabela - conseguindo ficar ali está ótimo. Acredito em um empate.

Já o São Paulo, mais que embalado, enfrenta o desesperado Fluminense. Acredito que esse será um jogo difícil, visto que, o Tricolor Carioca está na zona de rebaixamento e vai jogar como se fosse uma decisão. O Tricolor Paulista tem a volta de Rogério Ceni e Dagoberto - volta de suspensão - dois grandes reforços para o time do Morumbi. Palpite? Vitória do São Paulo, placar apertado 2x1.

O Palmeiras joga com o Coritiba, no Couto Pereira. Eu apostaria no Palmeiras, porém, dois jogadores importantes estão fora, sendo um deles essencial para o time, Marcos se contundiu no jogo contra o Botafogo e Diego Souza cumpre suspensão pelo terceiro cartão amarelo. Ah, o Palmeiras sem o Diego Souza! O que será do Palmeiras. Acho quem ganha é o Coritiba.

Agora, o Corinthians joga contra o Internacional e tem a nova oportunidade de ajudar a São Paulo e Palmeiras. O Inter tem um time que, certamente, irá disputar o título. E o Corinthians está em formação, mas venceu bem o Atlético-MG no último jogo. Acredito em empate neste confronto.

Amor à camisa, ainda existe?


Alguns dias atrás, o atacante Robinho, do Manchester City, foi eleito pelo Diário Francês L`Equipe como maior mercenário do futebol. O termo também é utilizado por torcedores para se referir a jogadores que se transferiram para outro clube por um salário maior ou mais regálias.


Bem, jogar pelo time do coração é maravilhoso, o futebol que é mais que um ofício, uma paixão, o lazer dos brasileiros aos domingos e quartas-feiras... Quando é disputa de título então nem se fala, e o que dá mais orgulho é quando o jogador dá o sangue pelo time, bate no peito e diz: “Esse é meu clube do coração!”. No entanto, quantos jogadores podemos afirmar que são assim hoje? Posso indicar dois: Rogério Ceni – São Paulo - e Marcos – Palmeiras.


Jogadores que têm história nos clubes, que gozam de privilégios entre a torcida, que tem crédito, mediante a erros. Entretanto, todos jogadores devem ser assim? Claro que não. Um jogador, antes de mais nada, é um trabalhador e tem que vestir, sim, a camisa do clube e honrar, porém, se surgir uma outra proposta, ele tem o direito de analisar e optar por uma melhor condição de vida para si e sua família, sem essa de ser mercenário. Se trabalho em uma empresa e outra me oferece uma oportunidade, apresentando um salário melhor, vou correndo. E, alguém irá me acusar de mercenário?


Essa história de amor à camisa é do tempo em que se amarrava cachorro com linguiça, parafrasendo Luiz Felipe Scolari, em outros tempos é possível que tenha existido. Atualmente, por conta da estrutura dos clubes e pelo custo de vida, só mesmo os saudosistas românticos acreditam nessa prática. Marcos e Rogério Ceni são exceção.


Hoje, os times de futebol estão se tornando empresas e os jogadores, como todos os trabalhadores do Brasil, procuram uma boa colocação no mercado. O profissionalismo vem em primeiro lugar, afinal, amor à camisa não paga as contas.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Corinthians, PT e a mídia corporativa

Em alguns pontos, Corinthians e PT têm muito a ver. Por mais que algumas pessoas não gostem de ouvir, sobretudo aqui em São Paulo, uma certa elite encastelada, muito fina e cosmopolita, sente arrepios apenas ao chegar perto de qualquer coisa que tenha bafos populares. Fenômeno semelhante ocorre em classes mais baixas, mas que, por espelhamento, reproduzem discursos que não são seus. Penso que boas provas de tal comportamento são as coberturas que a mídia faz dos casos envolvendo as instituições supracitadas: se o PT acabar, a Veja acaba junto, com certeza, por falta do que publicar, assim como é notória a má vontade de alguns veículos de comunicação no que diz respeito a assuntos do Corinthians; ao alvinegro do Parque São Jorge, nunca é dado o benefício da dúvida. O time dos pobres merece a clava, e pronto.
Nesse sentido, é interessante apontar convergências entre dois fatos: a conversa entre Lula e Sanchez, que teriam, supostamente, tratado de empreiteiras para o CT do clube, e o segundo, mais atual, envolvendo Dilma Roussef e Lina Vieira, no qual o Senado colhe depoimento desta, que disse que aquela fez algo em data de que não se lembra, em hora desconhecida, e sem testemunhas (http://twitter.com/iavelar). Em ambos os casos, fumaça virou notícia, para satisfazer a sanha de uns poucos. Não houve espera, ou ao menos apuração, por parte da mídia e de autoridades; viu-se a fumaça, e, dela, partiu-se para a imprensa e para as autoridades competentes.
Escrevo sobre estes assuntos, pois muito me incomoda um certo patrulhamento pelo fato de o presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, ter se filiado ao PT. Em diversas oportunidades, neste espaço, critiquei a gestão de Sanchez, que, para mim, reproduz em vertente mais pacífica erros de outras administrações. Porém, o fato é que, errando ou não, ele é cidadão, e possui o direito de se filiar ao que bem entender. "Ora, você não vê que ele vai usar o Corinthians nas eleições de 2010?". Pode ser que ele use, não descarto tal hipótese, e, se o fizer, estará errado, será por mim criticado. Aqui, apenas me parece injusto fazer fumaça sobre fatos ainda não confirmados. É tarefa da imprensa fiscalizar Sanchez e observar se ele é um cidadão exercendo seus direitos, ou se ele é apenas um aproveitador; pré-julgar é fácil.
No fim de semana, Sanchez participará de um comício. Se for sozinho, é um homem exercendo seus direitos. Alguns dizem que ele levará Ronaldo; se isso ocorrer, aí sim, a mídia corporativa pode bater à vontade.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Raça e Recuperação

O Corinthians, jogando no Pacaembu, conseguiu, enfim, ganhar uma partida depois de cinco jogos. O Atlético MG - cavalo paraguaio - pagou o pato e, de quebra, saiu do G4. A vitória do Corinthians trouxe o São Pauloa quarta colocação.

Já o São Paulo encarando o Sport, fez o gol no primeiro tempo e foi extremamente pressionado na segunda etapa, isso porque o time recuou demais, ainda teve dois jogadores expulsos, contra um do Sport. Mesmo assim, aos 47 do segundo tempo o Tricolor conseguiu o gol e emplacou a sexta vitória consecutiva.

Santos e Cruzeiro ficaram no empate, as equipes procuraram a todo momento o gol, mas a boa atuação dos goleiros impediram a mudança de placar.

domingo, 16 de agosto de 2009

Hora de fechar a balança

Embalados por um domingo ensolarado e seco, que massacra torcedores, três times do Estado de São Paulo entram em campo, hoje, sob o signo da balança; é hora de verificar receitas e despesas, para verificar o que é preciso/possível fazer no segundo turno.
O Corinthians, por exemplo, põe a prova seu limitado time contra um desfalcado Atlético, às 16h, no Pacaembú. A seu favor, o Timão possui o fator casa e as ausências do Atlético. Contra, há a crescente pressão e um time claramente problemático, ainda sem ritmo. O jogo tende a ser equilibrado, porém, o Galo tem o algo a mais, tem quem decida para seu lado, Tardelli. Oremos.
Também às 16h, em Recife, o São Paulo não precisa provar mais nada para ninguém; é um time que se reergueu, e que, agora, busca o G4. A hora da verdade está do outro lado, com o Sport. Time sempre aguerrido, a marca do Sport dos últimos tempos foi a aplicação tática, somada, sem dúvida, ao fator casa, onde a equipe perdia pouquíssimas vezes. A ressaca da Libertadores e certa ansiedade dos dirigentes fizeram o Sport estar onde hoje está, porém, ainda assim, não acredito que vá cair. A reação precisa começar em algum momento, e, se for neste domingo, pode atrapalhar os planos do São Paulo.
Por último, temos o clássico Cruzeiro x Santos, no Mineirão. A Raposa, junto com o Timão, talvez seja o clube que mais sofreu com a temida janela de transferências: já perdeu Ramires, Gerson Magrão e Wágner, desestabilizando todo seu meio de campo. Ainda assim, a torcida mineira exige pelo menos o G4. Do lado do Santos, Luxemburgo deseja deixar a zona intermediária, e tentar justificar seu injustificável salário. Depois de sua vinda, o Peixe demonstra clara evolução tática, porém peca na estruturação do time em campo: defende com um bloco, e ataca com outro bloco, não havendo participação entre essas partes. Mesmo problema da era Mancini. Jogo imprevisível.

Empacou

No jogo do líder deu empate! Palmeiras e Botafogo ficaram no 1 x 1, desta vez a estrela de Diego Souza não brilhou.

Os gols foram marcados por André Lima - que depois de sair do São Paulo voltou a fazer gol - e Danilo, pelo Palmeiras. Com isso, o Inter vem chegando, bateu o Santo André ontem por 2 x 0 e tem dois jogos a menos. Fica esperto Muricy!