sábado, 15 de agosto de 2009

Para fechar com chave de ouro!

Hoje, no Palestra Itália, às 18:30, contra o Botafogo, o Palmeiras terá a oportunidade de concluir magistralmente o primeiro turno do Brasileirão; a vitória não só é desejada, é vista pelo elenco como a coroação de um trabalho. Trabalho este que trouxe uma energia há muito tempo não vista no Parque Antártica, energia de campeão.
Reforçando os bons fluidos, o Parmera terá de volta Armero, insinuante jogador que dá outro rosto às jogadas laterais do Palmeiras.
Do lado do Bota, o organizado Estevan Soares assume em seu primeiro jogo, e tenta reavivar as chamas do alvinegro carioca.
De um lado, um time sedento por vitória, e com o técnico exigindo resultado; do outro, um time ferido, com técnico estreante, e louco para se reerguer e mostrar serviço. Ingredientes de um jogão.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

O grito das ruas

Talvez nunca, num espaço de tempo tão curto, a torcida do Corinthians foi da euforia à preocupação, do orgulho à tristeza, como nos últimos tempos. Vítimas que fomos de uma cartolagem inapta e ao menos conivente com práticas excusas de administração, vimos um time ser desmanchado, um sonho ruindo, e a depressão de um pesado campeonato brasileiro à vista. Isso posto, não é difícil nos sentirmos impotentes frente a desmandos de uma diretoria encastelada no poder.
Porém, há esperança enquanto houver coragem, e isso o Movimento Resistência777 parece ter de sobra. Tendo por meta a vontade de fiscalizar e pressionar por mudanças, de forma pacífica e criativa, o Resistência777 pode ser um alento no universo atual de torcedores organizados, que, via de regra, vendem-se por pouco, ou sabem, apenas, bater palmas, como se o amor viesse do apoio irrestrito. Fazendo votos de congratulação, publico, a seguir, a manifestação do grupo.

Por um Corinthians do povo,

transparente e lutador!



Manifesto da Resistência777




O Movimento Resistência777 não é associado a nenhuma torcida organizada, partido político ou outra instituição pública ou privada. Tampouco tem qualquer vínculo com os grupos de oposição atualmente constituídos no clube.



Trata-se de um movimento criado por corinthianos de diversos estratos sociais, faixas etárias e etnias. São mulheres e homens interessados somente em resgatar a história e a cultura do Sport Club Corinthians Paulista, bem como em defender a instituição daqueles que afrontam suas tradições, sejam estes jornalistas irresponsáveis, cartolas inescrupulosos (nossos e dos oponentes), autoridades públicas incapazes de compreender a importância social do clube ou agentes de mercado interessados em vampirizar a família corinthiana.



No presente momento, focamos nosso protesto em três questões urgentes:



1) Rejeitamos todo e qualquer projeto de elitização do clube. Como dizia o primeiro presidente, Miguel Battaglia, “este é o time do povo, e é o povo que fará este time”. O Corinthians surgiu e consolidou-se por conta de suas afinidades com a luta dos povos que constituíram o Brasil moderno. Foi, desde sempre, via de inclusão e porto de acolhida para imigrantes, migrantes e outros grupos segregados pelos grupos dominantes. Nunca admitiu o preconceito e sempre foi uma referência de democracia e solidariedade. Surgimos para universalizar o direito à alegria do esporte, para romper o apartheid mantido pelas elites quatrocentonas que controlavam o futebol. Como assim somos, repudiamos qualquer atitude que vise a restabelecer essa antiga e vergonhosa ordem. O futebol é do povo. E o povo deve ter acesso ao futebol de seu time. A elitização, constituída sobretudo pela majoração escandalosa no preço dos ingressos, é um crime contra a tradição do Sport Club Corinthians Paulista.



2) Rejeitamos o novo paradigma de gestão, segundo o qual o clube existe para fazer “business” e gerar lucro. Essa nova regra vem sendo propagandeada irresponsavelmente pelos diretores do SCCP, especialmente pelo Sr. Mário Gobbi, que teima em permanecer no cargo de vice-presidente de futebol. Sua filosofia oportunista estabelece uma inversão absurda de valores. Desde sempre, o Corinthians existe para fazer a alegria do povo, de sua Fiel Torcida. Por isso, compomos grande esquadrões. Ao vencer seus oponentes, as equipes mosqueteiras encarnam o espírito de luta de todos nós torcedores. Negócios, quando realizados, devem obedecer ao princípio da transparência e devem ter por propósito tão somente fortalecer o clube, suas atividades esportivas e educativas, de modo a proporcionar júbilo aos torcedores. Repudiamos também o sistema de parcerias inescrupulosas com os tais “agentes de jogadores”, verdadeiros cafetões de atletas, que mandam e desmandam no clube, construindo fortunas pessoais às custas do suor e da paixão da Fiel Torcida. Sabemos que estes meliantes estão à cabeça do escandaloso sistema de leilão que destruiu o time campeão da Copa do Brasil.





3) Repudiamos veementemente a mentalidade de conformismo derrotista oficializada recentemente pelo clube, ao desistir da conquista do Campeonato Brasileiro 2.009, mesmo antes do término do Primeiro Turno do referido certame. Essa atitude se constitui em grave afronta ao torcedor e também à tradição de garra do clube, tantas vezes campeão após superar enormes obstáculos. “Já vi o Corinthians vencer, já vi o Corinthians perder, mas nunca vi o Corinthians se entregar”: esta é a frase que nos define. Não existe “planejamento” para a derrota e muito menos para o fracasso. Quem se fia nesse pensamento estúpido, cospe na cultura corinthiana e desrespeita todos os corinthianos.



A Resistência777 exige o mínimo dos diretores que tiveram a honra de defender nossas tradições: honestidade, transparência, espírito de luta, conhecimento de nossa cultura quase centenária e respeito pela Fiel.



Afinal, esses hoje tidos como “ignorantes”, “incultos” e “hipócritas” são os mesmos que construíram a grandeza do Corinthians, são os mesmos que se mantiveram fiéis ao clube nos 22 anos de jejum e são os mesmos que estarão aqui para segurar nossa bandeira no tempo futuro, seja ele de sol ou de pesadas nuvens.



O Corinthians, como bem se sabe, é nossa história, nossa vida e nosso amor. O mínimo que se espera é que nossos representantes compreendam essa palavra de ordem, cantada em todo o país por 25 milhões de apaixonados. Não se adultera uma história, não se mata uma vida, não se trai um amor.



A Fiel exige providência para que o Corinthians seja devolvido a seus legítimos donos: o povo.

PS: extraído do blog de uma das cabeças do movimento, Larissa Beppler, http://larissabeppler.wordpress.com

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Dunga: assista ao campeonato brasileiro

É óbvio que os números de Dunga, na seleção, são arrebatadores; assim como também arrebatadora é a qualidade dos jogadores da seleção. Os acácios de plantão diriam "Mas Dunga é o treinador que, nos últimos anos, vem conquistando a vaga na Copa com maior facilidade, sem contar que o Brasil ganhou todos os jogos contra rivais de peso.".
Concordo. Dunga é um bom líder que sabe imprimir seu estilo nos jogadores, sabe fazer os jogadores acreditarem em sua filosofia. E é neste ponto, para mim, que a porca torce o rabo: na "filosofia" de Dunga. O Brasil joga bem contra times que ousam atacá-lo, que ousam abrir um pouco suas defesas, e, ao tentar jogarem de igual para igual, dão um espaço mortal para jogadores como Kaká, Daniel e Maicon. Porém, contra times de menor expressão, que contra o Brasil têm mesmo é que se defender, a seleção de Dunga peca. Não consegue abrir espaços, criar claras chances de gol; sinal, a meu ver, de dois problemas: falta de um esquema tático claro, bem definido – que vá além de jogar no espaço aberto pelo adversário – e, sobretudo, dificuldade de adaptação ao adversário. Por exemplo, para quê, meu Deus, entrar com Felipe Melo, Gilberto Silva e Kléberson contra a fraca Estônia? Pouco me importa se o Kléberson sabe sair com a bola: ele é volante, não meia. O mesmo digo de Elano.
Dunga precisa assistir com mais atenção aos grandes jogos do campeonato brasileiro, nos quais os times, com seus esquemas táticos bem definidos, não se furtam à necessidade de mudar uma coisa ou outra quando enfrentam adversários difíceis. Ontem, no jogaço que foi Galo X Parmera, vimos um Atlético marcador, apertando o meio da defesa alviverde, sobetudo o frágil Marcão; onde saiu o primeiro gol e outras oportunidades. Depois, vimos um Palmeiras liberando seus meias para os lados – os laterais do Galo são fracos; e assim saiu o gol palestrino. Tática bem montada, variação de jogadas, adaptação ao adversário; nada do que a seleção apresenta quando enfrenta um adversário que sabe marcar, que a estudou.
Espero que nenhuma outro selecionado perceba isso até a Copa do Mundo.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

E este blogueiro assina embaixo!

Texto de Juca Kfouri (http://blogdojuca.blog.uol.com.br/)

Um joguinho e um jogão

Enquanto a Seleção Brasileira, primeira do ranking da Fifa, enfrentará a Estônia, a 112a., a Argentina, oitava, jogará contra a Russia, a sexta.

A Seleção Brasileira se prepara para enfrentar a da Argentina no próximo dia 5 de setembro e a Argentina se prepara para enfrentar o Brasil, em Rosario, pelas eliminatórias da Copa do Mundo.

O time de Dunga jogará para no máximo 10 mil pessoas no jogo amistoso que comemora o centenário do futebol na Estônia, mas receberá dois milhões de euros pela apresentação.

E deverá jogar com um adversário muito mais fácil do que seria um treino coletivo entre titulares e reservas.

Já a Argentina, terá dureza.

Por isso é que o melhor mesmo é voltar todas as atenções para o clássico do Mineirão, entre Galo e Palmeiras.

Este sim deverá ser um grande espetáculo e para mais de 50 mil torcedores.

Comentário para o Jornal da CBN desta quarta-feira, dia 12 de agosto de 2009.

E o Schumacher, hein!




Na fórmula 1, a grande notícia é a desistência do alemão heptacampeão, Michael Schumacher, de substituir Felipe Massa. Ele alega que dores no pescoço impossibilitariam o seu retorno - consequência do acidente de moto, em Fevereiro deste ano. Pelo Twitter, Rubens Barrichello acha estranha a explicação.

O Schumacher é uma lenda da F-1, esse retorno, desnecessário, poderia manchar uma carreira sensacional. Desde a sua saída, em 2006, a categoria sofreu diversas transformações. Imagine só Lewis Hamilton ultrapassando o "Schumi", a qualidade dos pilotos é bem diferente da sua época e os carros também, visto que, temos, algumas vezes, uma Force India - antiga Minardi - andando entre os 10 primeiros.

Schumi, continue aposentado que você ganha mais. Não vá ser lembrado por um retorno mal sucedido na Fórmula 1, hein!

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Teoria da trinca

Agora que meu time anda mal das pernas – devido, sobretudo, à burrice de seus dirigentes – veio a minha mente uma teoria que, cá com meus botões, elaborei já faz um tempo. A dita teoria jamais é claramente enunciada, mas, ainda assim, confugura-se, quando positiva, no sonho de todo treinador que deseja arrumar seu time, ou na base utilizada pelos jornalistas no momento de tecer comentários táticos; trata-se da teoria da trinca. Segundo ela, o comportamento de um time deve ser analisado a partir da observação dos seus três últimos jogos; devem ser levados em conta a organização tática, jogadores-chave, e, claro, pontos conquistados.
A teoria da trinca não deve ser utilizada apenas como mapa comportamental; pode ser empregada, também, como agente motivador dos jogadores. Num campeonato como o Brasileirão, longo, no qual o tal do "fôlego" conta muito, pode ser bastante útil fazer os jogadores pensarem os resultados dividindo-os em trincas, pois o objetivo torna-se mais palpável. Explicado cerne da teoria, vamos, agora, a sua configurações, em termos científicos:

– Trinca do demo: o nome já entrega, né? É a trinca funhenhada, fubecada, cagada, melecada. Três derrotas seguidas. O torcedor planta arruda, reza para exú, para Nossa Senhora, para Deus e o fundo; o treinador já dá aquela olhada nos classificados de domingo... Um empate e duas derrotas também entra nessa categoria ( o que é um pontinho para quem está com catapora?).

– Trinca de chumbo: dois empates e uma derrota. É pesada, mas suportável. Nem tudo está cagado; os pontinhos conquistados fazem o torcedor, bobo como sempre, acreditar numa virada, na capacidade do time. É possível também colocar a culpa no juiz. Melhor ainda se os empates forem "épicos", na raça, com gol no finzinho do jogo.

– Trinca nem fede, nem cheira: três empates. É aquele marasmo: o torcedor não fica nem irritado, nem feliz; a diretoria não aperta, nem relaxa; o time esconde a insatisfação, e as brigas internas. Porém, advirto: uma derrota na sequência, e a cagada está feita. Os medos afloram, assim como os recalques e cobranças.

– Trinca starway to heaven: dois empates, e uma vitória. "Oxalá esse time é campeão! Só precisa de uns ajustes... Na defesa, no meio, e no ataque! Nosso técnico também não é grande coisa, mas a torcida apóia! Se não fosse aquele juiz de quarta-feira, teríamos ganho duas! Vai que é Tókio!!!".

– Trinca bonança: duas vitórias, e um empate. O torcedor pensa: "Quem não perde pontos, não é mesmo? O campeonato é longo, não há com o que se preocupar. O time é coeso". Advertências: se o empate for em casa, pode feder um pouco, mas não o bastante para crise; pode ser uma trinca enganadora, se o time ganhou do Corinthians e do Fluminense.

– Trinca Paradise Master Class Plus: três vitórias. Para este time, tá tudo beleza. Se estava em má fase, já saiu; se estava em boa fase, vai confirmando sua superioridade e passando o trator sobre os adversários. Se duas vitórias ocorreram fora de casa, então, a coisa toda ganha requintes de crueldade; é como se o Chuck Norris tirasse braço de ferro com o Mário Bros. Não dá graça. O torcedor nem fala; só olha para os rivais com aquela cara gorda de felicidade.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Ascensão e queda

Na rodada do brasileirão desse domingo São Paulo ganhou e Corinthians ainda tenta se arrumar.

Não foi jogando no 4-4-2 que o Corinthians se acertou, diante do Flamengo no Maracanã perdeu por 1 x 0, gol de Adriano. O jogador "imperador" parece dominar a cena carioca, sendo o grande destaque do clube rubro negro. Na partida, o Flamengo dominou o Corinthians, porém não convertia em gol, foi na insistência de Adriano que saiu o único gol da partida, no segundo tempo. Em relação ao Corinthians, o que se pode dizer? Se preocupem corintianos, nã há chance de rebaixamento, mas será que há jeito de conquistar a américa no próximo ano?

Já o São Paulo vem enchendo os olhos. Derrotou o "encardido" Goiás, num jogo truncado, mais uma vez, Washington abriu o placar. Certa vez, em uma conversa alguém me disse "Não deixem o São Paulo chegar" seria esse indicios do Hepta campeonato? Os são-paulinos dizem "Vai Jason" e o coro fica cada vez mais forte " O campeão vollltttooouuuuu"

domingo, 9 de agosto de 2009

Domingão dos pais

Neste domingão de dia dos pais, Corinthians e São Paulo entram em campo para buscar melhor colocação na tabela. O jogo Palmeiras X Atlético MG foi transferido para a próxima quarta-feira.

O São Paulo, de bem com a vida, ganhando até o apelido de Jason - alusão ao personagem que morre e retorna de sexta-feira 13 -, em busca do G4, enfrenta o Goiás no Morumbi. O time goiano venceu seus últimos seis jogos e deve dar trabalho ao tricolor. O São Paulo, por sua vez, não quer perder a boa fase, no seu estádio está invicto. Acredito que o tricolor vença por um placar apertado 2x1.

Já o Corinthians, em meio a protestos e buscando mostrar o futebol que o consagrou no primeiro semestre, joga contra o instável Flamengo no Maracanã. Tudo indica que o Corinthians mude seu estilo de jogo, isso porque Jorge Henrique está suspenso e Souza lesionado, então a equipe acostumada a jogar no 4-3-3 passaria a atuar no 4-4-2. Com isso, as chances de êxito do time carioca aumentam. Embora cambaleante, o Flamengo tem grandes jogadores e Adriano decide. Não vou arriscar placa, mas reze torcedor corintiano, clame por São Jorge.

Pipocou

E, novamente, a história se repete. O Santos abre o placar e deixa empatar. Mas o que dizer? Tudo já foi dito sobre este time, me atenho apenas a dizer "ah!". Ressalto a persistência e regularidade do Avaí, repetindo o que disse ontem "surpreendente"...