sábado, 26 de setembro de 2009

Com a faca e o queijo

Uma oportunidade única apresenta-se ao líder do Brasileiro, o Palmeiras. A oportunidade de, ao mesmo tempo, pressionar seus rivais e manter-se na liderança por mais algumas rodadas.
O Verdão entra em campo contra o Atlético Paranaense sabendo que, em caso de vitória verde, o time do São Paulo, apesar de bom, pode sofrer severo baque: é difícil correr, correr, e não alcançar o líder, ver distante a primeira colocação, mesmo para um time experiente. Pesa, também, para o time tricolor o fato de amanhã disputar um clássico contra o Corinthians, equipe relapsa e desinteressada, mas sempre uma pedra no sapato. Se houver vitória verde, é provável que amanhã o São Paulo entre um pouco mais nervoso.
Basta, ao Palmeiras, fazer a lição de casa. Se marcar Paulo Baier de perto, e prestar atenção nas subidas do valente Márcio Azevedo, é muito difícil o time alviverde não cortar o queijo.

A batida de Barrichello, a pole de Hamilton

Assim pode ser definida a classificação para o Grande Prêmio de Cingapura. Depois de um heroico 7º tempo no Q2, Barrichello perde o controle do carro na luta pela pole

O Principal rival de Rubinho, seu companheiro Jenson Button, marcou o 12º. O brasileiro teve o assoalho do carro danificado numa saída de pista e teve trabalho em se classificar para o Q3. Por outro lado, Hamilton passeou, Fez o primeiro tempo no Q1 e Q3. As RBR também chegam forte, Sebastian Vettel marcou o 2º tempo e Mark Webber o 4º.

Para a corrida, Rubinho perderá cinco posições por conta de uma troca de câmbio, assim o 5º tempo anotado se transformará em 10º, ainda na frente de Button. Só esperamos que o Roman Grosjean não cause nenhum acidente...

Caso Nelsinho

Para falar a última vez desse assunto, que sujou a história da F-1. O relatório do caso apresentado pela Fia traz Nelsinho Piquet como o principal responsável pelo acidente em Cingapura. Realmente, só conseguiu absolvição por ter delatado a falcatrua, porém o mau carater da história é o brasileiro. Por incrível que pareça, o erro de Dick Briatore foi aceitar a trapaça proposta por Nelsinho e Pat Simons.

Esse fato só me fez ver uma coisa, ele não é um piloto. Espero que não tenha oportunidade em nenhuma escuderia, a F-1 não merece pessoas dessa índole.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Entre erros e acertos, a liderança

Concluindo a 25ª rodada, o Palmeiras venceu o Cruzeiro com dois lances polêmicos

No jogo de Ontem, apesar da arbitragem, o verdão mostrou que continua firme e forte na ponta, com um golaço de Diego Souza e oportunismo de Vágner Love, bateu o Cruzeiro por 2x1. Um belissímo jogo com muitas oportunidades para ambas as partes. O Palmeiras optou por jogar no contra-ataque e se deu muito bem, sempre levando perigo com Diego Souza e Vágner.

Já o Cruzeiro teve seu melhor jogador contundido, Fabrício, que saiu no início da segunda etapa. Kléber pouco fez e quase não apareceu, só serviu para nocautear Wendell, que sofreu traumatismo no maxilar, não é a toa que o apelidaram de Kléber Cotovelada.

E a arbitragem? Continua fazendo lambança. Dois pênaltis claros em favor da Raposa não marcado, os palmeirenses agradecem.

O Palmeiras respira, mas ainda está longe de ser a "gordurinha" para o título.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Quarta-feira quente

Hoje, às 21:50h, no Mineirão, o Palmeiras pega o Cruzeiro num jogo que tem tudo para esquentar os corações dos torcedores mais gélidos, céticos, ou frígidos.
O primeiro motivo para prestar atenção ao jogo encontra-se na racionalismo barato dos cálculos de tabela: uma vitória do Verdão concede à equipe uma folga respeitável, o que obrigaria o São Paulo a correr mais um pouco atrás do alviverde, e apagaria a má impressão deixada pelo time em jogos passados; vencer em Belo Horizonte é, sempre, uma conquista.
Porém, ninguém esconde, o que dará sabor ao jogo é o extra-campo. No meio da semana passada, o volante Fabrício, do Cruzeiro, repreendeu Diego Souza, insinuando que o meia palmeirense é jogador desleal e violento. Este, por sua vez, não deixou barato: em programa esportivo, na segunda-feira, Diego Souza disse, com todas as palavras, que não é "mocinha", e não vai mudar seu estilo de jogo.
Para completar, o atacante Kléber, do Cruzeiro, numa lambança no mínimo pouco diplomática, foi a uma "confraternização" com seus amigos torcedores do Palmeiras; numa atitude ao menos estranha, o jogador não cansa de destacar o quanto foi feliz nos verdes prados do Parque Antártica.
Para ele, hoje é dia de suar azul; para Diego, de suar verde.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Derrapadas

Ontem,para os paulistas, foi dia para ser esquecido.
Contra o Santo André, o São Paulo teve exposta uma de suas deficiências: possui domínio de meio de campo, boa roubada de bola, mas, para meter a redonda na rede, depende cada vez mais da velocidade de Dagoberto, e do oportunismo de seus bons atacantes. Jogadas agudas, triangulações e toque de bola ninguém vê. Resultado: o Santo André foi tomando terreno, tomando terreno, e achou um gol bobo, no melhor estilo dos times pequenos. Quando o São Paulo acordou, já era tarde para correr atrás do resultado.
Esse empate pode custar caro se o Palestra ganhar do Cruzeiro na quarta, o que este blogueiro não acredita que vá acontecer.
Na Vila Belmiro, o Santos manteve sua sina: quando se arma bem defensivamente, não toma gols, mas também não faz. Luxemburgo deveria ter alertado o time para o fato de que, se o Botafogo luta para não cair, aparenta já estar dando sinais de recuperação: parou de perder, começou a pontuar, e aos poucos mostra-se um time diferente, mais confiante, que não se amedrontaria com um estádio como a Vila.
Empate caro para as pretensões do Santos no Brasileiro.
Quanto ao jogo do Pacaembu, este blogueiro tem um recado: de hoje até o fim de 2009, não mais cobrirei jogos e resultados do Corinthians. Se a diretoria e boa parte dos jogadores já entraram em férias, eu não vou pagar de besta, tecendo análises e torcendo.

domingo, 20 de setembro de 2009

Para o alto, e avante!

Apesar do domingo cinza e ensimesmado de hoje, os paulistas terão motivos de sobra para vibrarem com seus times.
A começar pelo São Paulo, que, às 16h, pega o Santo André, em Ribeirão Preto, e que não tem nada a ver se os outros times perdem, ou sem complicam em jogos fáceis: vai para cima com o objetivo de se firmar na liderança do campeonato. Ainda que os tricolores adotem o discurso da cautela, é muito difícil o São Paulo sofrer algum revés, hoje, diante dos vovôs do Santo André. Para mim, São Paulo pega a liderança, e não larga mais.
Em situação diferente, o Corinthians tenta, às 18:30h, diante do Goiás, no Pacaembu, salvar o segundo semestre do time, e dar motivos para que sua torcida pare de pensar na Libertadores pelo menos até o fim do ano. Para o jogo de hoje, o Timão terá o retorno de Ronaldo, algo que, caso o jogador esteja bem, pode ser um grande ponto a favor. O time do Goiás é bom, e se o Corinthians não corrigir defeitos de marcação, sobretudo pelo alto, pode ser surpreendido.
Por último, temos o Santos e suas picuinhas de elenco, que entrarão na Vila, também às 18:30h, para enfrentar o cambaleante Botafogo. No último jogo, Kléber Pereira, que se sente o dono do time, saiu reclamando por, supostamente, não terem tocado a bola para ele; o recado, óbvio, era para Neymar. Nem tanto ao céu, nem tanto à terra, o experiente jogador deveria ter levado em conta a juventude de seu companheiro de ataque. Kléber Pereira se acha mais do que é, e com uma discussão boba, pode tumultuar um elenco que já parece uma fogueira de vaidades, mas que tem muito a crescer com a contratação de Edu Dracena.