quinta-feira, 27 de agosto de 2009

O líder ri, enquanto os outros se mordem

Ontem, o Palmeiras, líder do Brasileirão, ganhou mais motivos para sorrir. Assim como ocorreu com o São Paulo, ano passado, em 2009 o time do ajuste fino parece ser o Palmeiras (seguido de perto pelo São Paulo), enquanto os outros times, apesar de bons, não têm regularidade, e tropeçam em falhas fortuitas, ou provocadas por falta de treino tático.
Um exemplo óbvio é o Corinthians. Sofrendo com contusões e com a reposição (nem sempre no mesmo nível) de peças vendidas, o alvinegro de Parque São Jorge está suando sangue devido a um setor que, até ontem, era motivo de orgulho: a defesa. Sem a mesma proteção, antes providenciada por Christian, e sem poder repetir a dupla de zaga, o time vem tomando gols bobos, como os sete de cabeça que tomou nos últimos três jogos! Devido a tais falhas, o Corinthians não está, hoje, no G4.
Problema semelhante ocorre com Santos e Inter, protagonistas do jogão de ontem na Vila. Não há dúvida de que ambos os times têm qualidade; qual equipe, hoje, dispõe, no elenco, de Madson, Ganso e Neymar? Ou de Tyson, Andrézinho e Alecssandro (que não é craque, mas faz gol)? O que falta, no entanto, a estes times? A meu ver, a resposta é o tal do ajuste fino, momento em que tática e entrosamento encontram-se tão bem ensaiados que é quase como se os jogadores morassem juntos, adivinhassem os pensamentos uns dos outros.
Nesse momento, o time que parece ter tal ajuste é o Palmeiras; o São Paulo está em vias de conquistá-lo. Ambos se enfrentam domingo, quando poderemos, enfim, saber quem poderá se aproveitar cada vez mais dos tropeços dos outros.

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