segunda-feira, 1 de março de 2010

Visões de um domingo chuvoso...

O clássico de ontem, envolvendo Corinthians e Santos, tem dois lados, duas vertentes que precisam ser analisadas.
A primeira é oriunda de uma questão que há muito o presente escrevinhador vem criticando: o tal do rodízio de jogadores, aplicado pelo técnico Mano Meneses. Não vou aqui, até mesmo por incapacidade, entrar em detalhes a respeito de estafa físico, porém, é fato, comprovado ontem e no jogo contra o Racing, que o time do Corinthians é um catado de luxo. Possui jogadores de alguma qualidade, com algum prestígio, mas nenhum padrão de jogo, nenhuma jogada típica de treino e entrosamento.
Neste sentido, o jogo foi o de um time pronto, ou quase, contra um time que nem ao menos é um esboço! Tudo graças à competência de quem dirige o Corinthians.
O primeiro tempo foi todo do Santos, e o Timão só fez se defender. Sem força de ataque, reduzido aos lampejos de Dentinho (!!!), na defesa o alvinegro do Parque São Jorge também não se encontrava, e por mais de uma vez foi vítima de bolas alçadas na área, enganando a linha de impedimento formada. Tomamos o gol e, loas à Felipe, o primeiro tempo virou apenas 1 x 0.
No segundo, com a entrada de Moacir e Jucilei, o time ficou mais forte fisicamente, e mais veloz no meio. Porém, justamente quando as coisas pareciam se equilibrar, o Corinthians tomou o segundo tento, em bela jogada de Marquinhos.
Depois, disso, vieram as expulsões, e o jogo virou uma covardia só. E as ditas expulsões estão ligadas à segunda vertente do jogo, que quero analisar; a atuação do árbitro, que, de tão ruim, pode até esconder a incompetência do time do Corinthians.
Faltas foram invertidas, jogadores do Corinthians foram bestamente amarelados, o pênalty não seria dado nem em pelada de rua, apito caseiro, e expulsões que nem analisadas de perto poderiam ser entendidas. O Corinthians foi assaltado, o que, aliás, já havia acontecido no clássico contra o Palmeiras. Muito provavelmente, em virtude do ano comemorativo, não querem deixar o time ganhar nada.
E, apenas para constar, esse mesmo técnico prejudicou o Corinthians outras duas vezes: em 2008, em partida contra o Guaratinguetá, amarelou o jogador Magal duas vezes, e não o expulsou. Em 2009, contra o São Paulo, expulsou Túlio, em jogada normal no meio de campo. Agora, em 2010, expulsa Roberto Carlos por simulação (André, do Santos, também simulou pênalty, e nem amarelo tomou, e Neymar, por duas vezes, ouviu apito de impedimento e continuou a jogada), e Moacir por um carrinho que até pode ter sido forte, mas foi na bola; sem contar que o primeiro amarelo do lateral foi por ter apenas encostado no Neymar.
Salvem o Corinthians...

***

O São Paulo fez o que dele se esperava: pegou um time fraco e meteu uma sacola. Sacola esta que em muito se deve ao atacante Fernandinho, autor de quatro gols! Outro dia, aqui, falei da importância de se ter reserva técnica. Com Hernanes e Fernandinho, o São Paulo pode ter encontrado a sua.

***

E o Palmeiras fez tudo ao contrário. Pegou um time fraco, e conseguiu perder! Mesmo tomando um gol no fim do primeiro tempo, e tendo todo o segundo para tentar mudar o panorama, o Palmeiras voltou a mostrar deficiência técnica, e pouca capacidade de recuperação.
A vaga vai ficando longe...

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