Esperança

O clássico de ontem entre São Paulo e Santos provou o que muitos já desconfiavam: o time do Peixe pode não ser genial contra adversarios de porte, porém, contra estes consegue fazer jogos competitivos, e, assim, esperar o momento certo para resolver a partida mediante o que tem de melhor: sua reserva técnica. O Santos hoje possui pelo menos três grandes jogadores, Robinho, Neymar e Paulo Henrique; se um não estiver jogando bem, ou se estiver bem marcado, é difícil que outro não assuma a responsabilidade. No jogo de ontem, por exemplo, com Neymar apagado, Paulo Henrique apareceu, e quem deu a cartada final foi Robinho. Motivos para o torcedor santista ficar esperançoso.
No caso do São Paulo, o time mostrou a estabilidade tática costumeira, conseguiu equilibrar a partida, porém, sentiu falta justamente do que sobra no Santos, a tal da reserva técnica. Faltou a jogada brilhante, o drible desconcertante, o jogador com aquela visão especial do jogo. Apenas o Hernanes não dá conta do recado. O torcedor tricolor espera por Cicinho.

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Em Bragança, o Palmeira venceu o Bragantino, e num jogo difícil, como previsto. Como bálsamo para o torcedor palestrino, uma esperança velha que se renova: Lenny marcou o gol da vitória aos 38 do segundo tempo.