quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Será nervosismo?

No primeiro tempo do importante embate, ontem, entre São Paulo e Grêmio, de importante, mesmo, ocorreram apenas os dois gols: bola na área do São Paulo, falha na defesa, gol do Grêmio, e depois, bola na área do Grêmio, falha da defesa, domínio de bola, gol do São Paulo. Dois gols típicos de nossos tempos em que ter um pescoço longo vale mais do que ter técnica. Agora, é justo destacar: ainda que tenham ocorrido apenas esses dois gols, o domínio do primeiro tempo foi do tricolor paulista, domínio este não convertido em chances de tento.
O segundo tempo, porém, foi outro. Com a entrada de Fábio Santos no lugar de Lúcio, o Grêmio ganhou maior mobilidade na passagem do meio de campo ao ataque, e passou a aterrorizar a defesa são-paulina. Finalmente, o jogo ganhava emoção. Rogério Ceni, em boa forma, fez pelo menos duas grandes defesas. E foi nesse clima que entrou em jogo o "Fator São Paulo" desse Brasileirão, um certo nervosismo, ou falta de companheirismo, que leva os atletas a fazerem besteiras: Borges, que entrou no lugar de Washington, pegou Túlio por trás, e foi merecidamente expulso; um minuto depois, Dagoberto, querendo desnecessariamente mostrar raça, pegou o mesmo Túlio numa entrada criminosa, e o árbitro não amarelou.
Com dois a menos, a única opção do São Paulo era recuar, e o fez bem, dando pouca oportunidades para o Grêmio. No fim, ainda, em outra entrada por trás, Jean foi expulso. Agonizante, o jogo caminhou para o empate.
Agora, esperamos, ansiosos, pelo jogo do Palmeiras...

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