segunda-feira, 2 de novembro de 2009

A empolgação contra o apadrinhamento

Ontem, foram expotas, em Presidente Prudente, duas linhas de trabalho, duas filosofias, duas formas de treinar. Como pano de fundo, também houve o embate entre a bunda-molice corinthiana e a raça (pasmem!) palmeirense.
Pois bem, o bem informado leitor, a essa hora do dia, já deve saber de cór e salteado o que aconteceu no jogo. Assim, vamos aos questionamentos que azedaram meu humor:

– Como um time, com um a mais, joga todo um segundo tempo e consegue perdê-lo por dois a um?

– Como um treinador, em sã consciência, tira os dois melhores jogadores do time, JH e Defederico, para colocar, respectivamente, Souza, o Poste, jogador sem mobilidade alguma, e Edno, típico jogador de time pequeno, que até agora não mostrou a que veio? Como este mesmo treinador mantém Boquita na equipe?

– Como um time pode sonhar em enfrentar uma equipe treinada por Muricy Ramalho sem treinar posicionamento em jogadas de bola parada?

– Como esperar vitórias se tudo, tudo mesmo, no time depende dos jogadores? Não há jogadas ensaiadas, movimentação, toque de bola, nada.

Todas estas questões podem ser esclarecidas com um simples apontamento, a meu ver: o Corinthians é um time dominado pelo apadrinhamento, maquinado por Carlos Leite, empresário do Anta Meneses. Muricy Ramalho, treinador sério, jamais se submeteria a este tipo de coisa.
Apesar de o time do Palmeiras estar muito mais motivado do que o Corinthians, e apesar, também, de ter demonstrado muita raça, não dá para deixar certas coisas passarem em branco.
Salvem o Corinthians...

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