domingo, 8 de novembro de 2009

A cada minuto que passa, os postulantes ao título do Brasileiro, assim como os ameaçados pelo rebaixamento, jogam um pouco mais suas vidas em campo. Sei que a metáfora do "coração na ponta da chuteira" está gasta, porém, é inegável que a cada segundo, a cada chute, ou dividida um pouco do sangue de cada boleiro é derramado no campo de batalha. E é isto o que veremos, hoje, no Maracanã.
De um lado, um Fluminense babando sangue para evitar mais um rebaixamento em sua história, e que faz o torcedor sonhar com esta possibilidade, pois, desde a (boa) volta de Fred, há cinco jogos, o time não sabe o que é perder.
De outro, o Palmeiras, ultrapassado em um ponto pelo time do São Paulo, precisa entrar em campo e mostrar que tem futebol para continuar preocupando o tricolor paulista, que, comparativamente, teve jogo mais fácil na quarta-feira (mesmo sendo forte em seu campo, o Grêmio já não luta por nada no campeonato).
A arena vai ferver hoje no Rio.

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Ontem o Santos venceu, facilmente, o Náutico, por 3 x 1, no Pacaembu.
De valor mesmo, é preciso ressaltar a ótima exibição de Neymar, rápido e finalizador, e a volta do bom futebol de Mádson. O Santos tem bom time, e precisa, apenas, de tempo e alguns ajustes.

Nota extra-jogo: torcedor santista, não se deixe levar pela politicalha. Luxemburgo tem sido, como foi em outra oportunidade, o cabo eleitoral mais caro de Marcelo Teixeira. Há vida além Luxemburgo, e o atual cotidiano do futebol tem mostrado isso, com seus Manos, Muricys, Ricardos Gomes, e, até, Celsos Roths.
Na vida e no esporte, ninguém é detentor exclusivo do caminho da vitória.

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